Esta tem sido uma semana de ponderação, até mais que reflexão e aqui agradeço a este grande ser Fernando Pessoa, por expressar de uma forma tão bela uma das minhas brilhantes conclusões.
Tudo o que Faço e Medito
Tudo que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.
Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica,
E eu sou um mar de sargaço –
Um mar onde bóiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem.
Fernando Pessoa
www.astormentas.com
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