sábado, abril 28, 2012

Às vezes penso...



Às vezes tento pensar, nem sempre consigo porque a mente humana é ardilosa e em vez de formar pensamentos, atira-nos para precipícios de medos, desfiladeiros de ilusões e armadilhas de desilusões. Todos os dias trabalho para me manter no caminho do pensamento, todos os dias acredito e visualizo o meu poder criador, todos os dias assumo a minha luz e acima de tudo a minha sombra… e sim, às vezes também consigo pensar…

sexta-feira, julho 22, 2011

Adorei as Lágrimas que ontem derramei ao ver isto!!!



admito que só ontem tive acesso a esta "viagem" e como sei que as viagens só acontecem quando a alma está pronta para ir, sei que aconteceu no meu tempo certo!!!  e como aconteceu no meu tempo certo pode ser que este seja o vosso tempo certo... boa viagem!

sexta-feira, julho 08, 2011

A leveza do amor

"Para se estar alegre é preciso ser livre, e para se ser livre é preciso parar de acumular pesos sobre os seus ombros. Associa-se à alegria a ideia de leveza. E o que é que nos torna leves ? O amor. O amor aquece e dilata o nosso coração, e então, como um balão que se eleva na atmosfera, nós tornamo-nos leves, isto é, alegres, contentes. A alegria é uma das expressões mais poéticas do amor. Quando a mais alguém ouvirdes pronunciar o seu nome ou vê-lo ao longe para que isso vos faça ficar alegres e a vossa alma comece a cantar. Vós direis que, se a pessoa que amais não vos ama. vê-la ao longe ou ouvir o seu nome só vos provoca sofrimento. É verdade, mas é porque o amor que sentis por ela aind anão é o verdadeiro amor. O verdadeiro amor basta-se a si mesmo não espera nada. E como não espera nada dá-vos tudo.

Omraam Mikhael Aivanhov
http://www.prosveta.com/

segunda-feira, julho 12, 2010

Estarei acordada ?


http://neueroadmovies.com/EN/films/pina/index.php


Hoje parece que despertei num cenário do wim wenders (http://www.wim-wenders.com/), onde cada personagem percorre ruas feitas de cartão e cujos toscos acabamentos foram feitos para percebermos que são realmente cenário. Cada ser que observo parece isolado de si mesmo, caminha sem destino, apenas cumprindo uma rotina, seguindo um itinerário, procurando nos olhos de um estranho o despertar para a sua real essência.

Hoje sou eu que não despertei do onírico ou será que acordei e observo de forma copiosa os sonhos que os outros vivem ? Parece que existe um véu, extremamente leve, que envolve o dia, que envolve os personagens… tal como uma película de plástico que nos mantém intactos e impossibilita o contacto com os outros. Será que despertei e observo o mundo que fomos criando, de aparências, rotinas que podem ser feitas sem grande consciência dos pensamentos e dos actos ? será ? Bem a dúvida não me parece trazer respostas, apenas mais pontos a procurar na realidade e verificar se é este o planeta no qual ontem adormeci, afinal pode acontecer uma viagem que nos leve para fora de nós próprios e quando despertamos nem reconhecemos quem somos, em que local estamos e no que nos tornamos a cada passo da jornada, pois parece que existe um momento de distância entre o esperado, o calculado e o que acaba sempre por acontecer….

quarta-feira, maio 19, 2010

sexta-feira, abril 23, 2010

Potência em Acção - O meu desejo para hoje


http://sociophobia.wordpress.com/2008/12/03/buraco-negro-estaria-o-fim-do-mundo-proximo/




Estar na Terra em consciência pode ser um desafio, uma aventura, uma descoberta ou simplesmente uma tortura. Por vezes, o processo de adaptação ao mundo físico e material pode ser um pesadelo, porque no fundo de cada um de nós ainda reside a memória ancestral do todo e do divino que habita em cada personagem que aceita vir a este plano, a esta dimensão e experimentar viver algum tempo nestas condições, realizando uma missão da qual apenas temos reminiscências, de uma missão que é mutável, de uma missão que vai ganhando e mudando de forma conforme a experiência terrena se desenrola.
Para mim estar na Terra, pelo menos a maior parte do tempo consciente, pois essa estrutura (tempo) é apenas uma referência para esta dimensão, é uma missão que não consigo expor neste dialecto, estar na Terra é muitas das vezes um exercício de solidão, pois o conjunto de origem é tão complexo, denso e real que sentir a separação pode ser, inclusive, um processo doloroso. Ascender às outras dimensões do meu ser é muitas das vezes, enriquecedor e libertador, no entanto, há momentos em que a ideia de regressar a esta dimensão e a uma consciência deliberadamente inconsciente desperta vários espectros, entre eles, a melancolia, o desejo de um outro eixo da realidade que continua e no qual eu não estou lá a maior parte do tempo. Mas sei que aceitei este processo, aceitei-o ainda para mais, com alegria e intensidade, por isso vivo-o em espírito de missão.
E é nesse espírito, tão reconhecido nesta faixa cultural ocidental, que todos os dias me levanto, despeço-me da nave e entro na realidade terrena. Todos os dias procedo a várias rituais, todos os dias aguardo a vivência num planeta fracturado que tem saudades da unidade, todos os dias faço a minha oração de gratidão e medito, porque todos os dias me levanto e acordo do sonho e entro no pesadelo de ver como tudo, com o mesmo esforço ou talvez menos, poderia ser feito na busca da mestria. E ao ter estes pensamentos, fujo da unidade e torno-me terrena, porque afinal este já é um mundo perfeito e a incapacidade de aceitá-lo ou o sonho de desejá-lo viver de outra forma é apenas uma certeza, a certeza que todos os dias me torno mais humana e menos divina.
Perante essa análise qual a conclusão a retirar, provavelmente que não há conclusões mas sim inícios e todos os dias são o reiniciar do ser, ter e do fazer. Viver na Terra, em contextos pequenos como países, cidades, vilas, aldeias, casas, quartos, camas é um fenómeno fantástico, porque é conter numa pequena caixa um potencial enorme que nos é revelado a cada instante nos cenários que nos rodeiam, afinal todos e qualquer habitante deste planeta consciente ou inconsciente de si próprio e dos outros é um potencial incalculável de criação. Por isso que o meu dia de hoje seja exactamente isso: Potência em Acção.