Por vezes é menos fácil estar na Terra. Quando criei este blog tinha a pretensão de relatar a experiência, talvez num tom de confessionário, talvez num tom descritivo qual cientista no terreno. O certo é que são poucas as minhas palavras e mais as colagens com as quais identifico o estado da minha alma.
Estado de alma também não era o objectivo deste diário online, era a experiência que me atraia, tal como um alien do seu ovni estaria observar a bela da crosta terrestre, os seus seres, os seus meios, os seus elementos… mas confesso que saltei a fase da carapaça de ET, e transvisto-me de humano, esqueço em consciência de observar outras espécies, outros ecossistemas e fico neste… assumo que é uma tarefa hercúlea pois este é subdivide-se em outros tantos quanto seu exponencial (espero que tinha parecido cientifico, credível e até interessante a utilização desta expressão completamente vazia).
Estar na TERRA é interessante, mas complexo de se estar. Sentir, pensar, ouvir também são momentos, etapas, componentes e compostos de definição complexa e, como na complexidade reside a simplicidade, vou-me esquecer conscientemente do método e vou observar, sentir e viver como humano. Em todo o caso esta experiência à qual me vou sujeitar por uma parcela de tempo indeterminada, conta com um desafio. Um desafio que introduz na formula substituir o porquê pela útil questão para quê, tal como olha a energia do medo de frente e desafiar-me a usar a energia criativa do amor.
Feito que está o papel humano que vou desempenhar, resta o guião e para tal conto com a realidade em que estou inserida, conto com o contexto de um planeta global visto na TV e conto com a sincronicidade do universo em permear-me com momentos de Estar na Terra.
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